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Fanfic - A Lenda das 12 Dimensões (I)

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Mensagem  Jeffers King Sáb Dez 10, 2011 1:36 pm

A LENDA DAS 12 DIMENSÕES


Prólogo

Em um mundo distante, onde os Deuses reinavam, vivia um jovem que buscava vingança. Ele queria se vingar de um deus. Esse mesmo deus vive no mundo onde esse garoto mora, o mundo de Senkar, uma das 12 lendárias dimensões. Cada dimensão tem seu significado, seu tipo de vida, e um deus dono.
Spherion, o dono do mundo de Senkar, é um deus maligno que gosta de colecionar almas. Por isso ele matava várias pessoas e aprisionava suas almas naquele mundo, para sua própria diversão. Isso foi que aconteceu com os pais do garoto, que se chama J. (Jota). Ele nunca teve um nome, seus amigos que puseram esse pra ele. Seus pais morreram quando ele era recém-nascido. Ele não sabe de nada sobre eles. Cresceu e viveu com seus amigos, que também não tiveram uma família.
J. Considera seus amigos como irmãos. Sempre juntos em tudo, menos no banho, obv. Eles são: Denner, Kyn e Rhead. Todos espadachins, sempre seguindo J. com suas ambições. Bem, essa era a diversão deles, sempre se meter em confusões.
Quando J. completou 15 anos, um homem foi visitá-lo. Estava encapuzado e tinha uma espada em uma bainha, nas costas. A espada tinha desenhos claros, uma coisa onde nunca se viu no mundo de Senkar. Foi esse homem que contou tudo para J. Falou sobre seus pais e sobre Spherion.
J. Treinou por 2 anos com aquele homem que sabia tudo sobre ele. J. sempre quis saber quem ele era, mas o homem apenas sorria para suas perguntas, sem respondê-las. Quando J. completou o treino, ele seguiu seu caminho, sozinho, em direção ao templo do deus Spherion, no outro lado de Senkar.


O FIM DE UM MUNDO SEM LUZ



I – O Destemido J.

J. Caminhava por um vilarejo alegre, cheio de crianças correndo, se divertindo. Ele se lembra de seus amigos e sorri. – “Queria poder vê-los outra vez” – Ele pensa. Mas já estava destinado. Desafiar um deus não é algo que alguém faz todos os dias. As chances de morrer são bem maiores que matar. Ele não queria por seus amigos naquilo, sabendo que vai morrer. Pelo menos irá morrer tentando.
Usando uma roupa azul escura com uma espada na cintura e outra nas costas (A espada de seu mestre), J. para numa barraquinha para lanchar. Enquanto ele comia algo que se parecia com um sanduíche, passava o dedo sobre sua cicatriz – Uma cicatriz que começava perto do olho esquerdo e ia até o queixo – Então o tempo fecha. Tudo começa a escurecer e J. para de comer. As pessoas começam a ir para dentro de suas casas, com medo, e trancam as portas. O homem da barraquinha rapidamente entra em casa. Fica apenas J. lá fora.
De repente pessoas com aparência fantasmagórica começam a parecer, várias delas, indo em direção a J. O homem da barraca abre a porta e diz:
- Garoto, entre! Essas coisas são Espíritos malignos, eles sugam sua energia até não ter mais nada! Vamos, é perigoso ficar aí!
J. Simplesmente ignora o velho e saca sua espada, a que estava na cintura. Ele faz um movimento tão rápido que aparece atrás dos Espíritos, apoiando com um pé e joelho.
- Phantom of Death.
Assim que ele coloca a espada de volta na bainha, os espíritos se desintegram, e o tempo volta a se abrir.
- Que-quem... Quem é você? – Pergunta o velhote.
Então J. Se vira pra ele e diz:
- Eu sou aquele que irá trazer a “Luz” de volta pra esse mundo. – Então vira as costas e segue em frente.
O velhote não diz nada, pois ainda estava impressionado demais. Apenas observa o garoto ir embora.

...

Já se passaram 1 hora e J. ainda continua andando, ainda falta muito pra chegar no templo de Spherion.
Ele para e observa uma casa antiga, quase caindo aos pedaços, e algo lhe chama atenção. Ele escuta gritos vindos de lá. Então ele vai até a porta, encosta nela e ela abre.
Tudo escuro, não dá pra ver nada. Apenas uma pequena luz que vinha da espada em suas costas iluminava um pouco a sala. Ele escuta outro grito vindo lá de cima e toca na espada em suas costas:
- Aklamari. Talvez eu precise de você, amiga.
Ele empunha aquela brilhante espada. Seus desenhos em seu cabo eram linhas azuis, sem nenhum significado. A espada era grande, e a lâmina era branca e iluminada. Tinha uma linha na ponta da lâmina. Ele ergue a espada e avista uma escada, então começa a subir.
Ao chegar lá em cima, existia um corredor que dava direto pra uma cozinha. Ali tinha luz. Uma garota estava escondida em baixo da mesa. J. ficou atrás de uma porta, apenas observando. A garota estava com sua roupa um pouco rasgada e estava toda suja, cheia de arranhões. Ela tremia muito, e foi aí que J. viu algo que nunca tinha visto antes.
Ele era grande e usava uma sacola de pão na cabeça. Tinha um facão enorme e estava abatendo algum animal, logo ao lado da mesa. Tudo estava cheio de sangue. Parece que o homem ainda não viu a menina e nem J, que escutava passos vindos do outro lado da cozinha.
Outro homem grande com uma sacola na cabeça chega e começa a falar com o outro. Uma língua que J. não entendia.
A menina avista J. e ela gesticula com os lábios, dizendo “Ajude-me”. Ele então vai até a porta da cozinha e diz com um sorriso no rosto:
- Olá. Vim buscar minha encomenda. – Ele ergue a mão e a menina sai de baixo da mesa, indo pra trás do garoto. – Ok, obrigado. Agora tenho que ir.
Ele se vira com a garota e diz baixinho: “Corra” – A menina desse as escadas e sai rapidamente de casa, enquanto os homens aparecem atrás de J. e tentam acertá-lo com um facão.
J. se esquiva, se jogando para trás e empunhando a Aklamari.
- Hora da diversão. – Ele diz, sorrindo e olhando fixamente para os gêmeos açougueiros.

Continua...


Última edição por Jeffers King em Seg Dez 12, 2011 9:29 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Jeffers King Dom Dez 11, 2011 7:29 pm

II – Para encontrar Spherion

J. se esquiva, se jogando para trás e empunhando a Aklamari.
- Hora da diversão. – Ele diz, sorrindo e olhando fixamente para os gêmeos açougueiros.
Ele gira e corta a perna de um, enquanto o outro avança em cima dele. J. se esquiva outra vez e para perto dos degraus. Então é aí que o jogo vira.
A perna do açougueiro, que estava cortada, começa a se regenerar. Então ele enfia a mão na própria barriga e tira algo de lá. Um machado. Ele tira uma machado da própria barriga.
- Mas que diabos...? – J. não tem tempo de ficar impressionado. O outro já acerta seu braço esquerdo com o facão e J. quase cai La em baixo.
Ele rapidamente fecha os olhos e corre, dizendo: - Phantom of... – Ele desaparece e reaparece atrás dos açougueiros, já colocando o dedo indicador na lâmina da espada -... Decapitation. – Então as cabeças dos açougueiros caem, e eles se desintegram.
- Isso não era pra existir aqui. – Ele coloca a Aklamari de volta na bainha e sai daquela casa.
Ao abrir a porta, a garota chega e o abraça forte.
- AAAAAH! Obrigada, muito, muito, muito obrigada! – Dá beijinhos nele – Obrigada por me salvar daqueles monstros... – Ela para e olha pro pequenino corte em seu braço. – Você se machucou! Ah, pelos deuses, me deixaeu cuidar de você! Você precisa de ajuda!
J. Olha pro pequeno arranhão em seu braço.
- Não precisa. Eu vou indo agora. – Ele se solta dela e começa a andar.
- Não! Espera! Eu tenho que retribuir o graaaaaande favor! Sério. O que eu posso fazer por você?!
- Ir para casa. – E continua a andar.
- Aghh! Isso me chateia demais. – Ela corre e caminha ao seu lado. – Posso ir com você? – Ela dá um sorrisinho e seus olhos brilham.
- Claro... – Ele olha pra ela - ...Que não.
- Mas você é tão ruim... Por favor! Eu não tenho pra onde ir.
Ele para, fitando o nada.
- Seus pais...?
- Não tenho família. – Ela suspira meio triste.
Ele então ergue os olhos e olha pra ela.
- Qual é o seu nome?
- Sunny. – Ela diz com um sorriso lindo no rosto.
J. Sorri de canto
- Sunny, um belo nome. Irei trazer paz para esse mundo cruel. Irei trazer de volta o nosso “Sol”, Sunny. E quando eu fizer isso, irei te levar até minha família. Ela vai ser sua também. – Ele sorri.
A garota se emociona e põe as mãos no rosto.
- Eu confio em ti, guerreiro misterioso. – Ela sorri, soluçando um pouco.
- Pode me chamar de J. – Ele vira as costas – Torça por mim. Vai ser muito perigoso daqui pra frente.
Ela balança a cabeça.
- Pode deixar, J. – Com um pequeno sorriso no rosto, a esperança fica cada vez mais forte para J.

...

Depois de horas caminhando, J. Chega numa cidade que dá passagem para o outro lado de Senkar.
Estava de noite, e J. não tinha comido nada. Ele se sente tonto e tenta se manter em pé. A fome não iria fazer isso. Então por que ele estava assim?
Logo ele soube. Sentiu energias negativas vindo de baixo do chão. O que poderia ser os espíritos malignos. Mas como? Eles não estavam encostando-se a ele, era apenas o solo. Assim que J. pega sua espada na cintura, ele cai.
- Mas o que... – Ele se sentia fraco, e não havia ninguém pra ajudá-lo. Era como se todos estivessem com medo e tivessem entrado em suas casas até passar o terror. Então ele desmaia.
Ele abre os olhos e se vê num quarto. Estava deitado numa cama bem confortável até. Ele se levanta e olha em volta.
- Onde estão minhas espadas? – Ele procura e nada. – Droga, onde eu estou?!
J. vê a porta se abrir e um garoto aparece.
- Ah, já acordou. Cara que vacilo. Você poderia ter morrido. – Disse o garoto fazendo gestos com as mãos.
- Onde estou, quem é você, e onde estão minhas espadas?
- Ah, suas espadas estão lá na sala. Uma parece que brilha. Meus amigos estão admirados com ela. Espera aí... – Ele olha para trás e grita: - Ele acordou, e está melhor! – Então se vira pra J. e diz – Estávamos preocupados.
- É assim que o povo dessa cidade é, ficam preocupados com estranhos?
O cara sorri e diz:
- Não, minha irmã que disse que você tem um bom espírito. – Ele sorri.
- Como assim?
- É a habilidade dela. – Ele olha pra trás e balança a cabeça. – Vamos, venha conhecer meus amigos.
Ao chegar à sala, J. observa dois garotos olhando fixamente para a Aklamari, que estava em cima de uma mesa.
- Olha cara... eu já disse que ela pode iluminar uma casa inteira. – Diz o cara de cabelo ruivo.
- Não, não pode. Estou lhe dizendo. Não tem como. – Diz o loiro, que estava sentado ao seu lado.
- Arran... – O cara que estava com J. os interrompe – Ae galera, o nosso mais novo amigo acordou.
Eles olham pra ele e todos se cumprimentam. O ruivo se chama Filipe e o loiro se chama Santos.
J. olha pro outro e diz: - E o seu?
Ele sorri
- Ah, esqueci completamente. Meu nome é Drakeon, prazer.
J. olha para todos os lugares da casa.
- E onde está sua irmã?
Filipe e Santos dão uma risada.
- Cuida da sua irmã em, Drake. – Eles riem.
- Cuidarei da língua de vocês com um alicate se não calarem a boca – Drake fala bem sério, mas depois se vira pra J. – Ela já está vindo, aposto que está bem curioso com o que eu disse.
- Sim, eu queria saber...
- Ah, que bom que já está bem. – Uma garota loira aparece, já descendo as escadas. – Meu nome é Brunhilde, muito prazer. – Ela diz, sorrindo.
- O meu é J. – Eles se cumprimentam.
- Ah, Bru. Explique a ele sobre sua habilidade. – Disse Drake.
- Sim. Mas não é bem minha habilidade. – Ela se vira pra J. – Eu posso sentir as emoções das pessoas, graças a isso – Ela mostra as costas de sua mão pra ele, onde tinha um anel em seu dedo anelar. Não era um anel comum, nele tinha uma pequena bola roxa, que parecia ter “nuvens” por dentro. – Eu sei que você quer se vingar de alguém. E você veio até aqui, e iria seguir direto até o outro lado de Senkar. Então é provável que você queira se encontrar com Spherion. – Ele dizia abaixando a mão.
- Sim. Vou matá-lo e trazer a paz de volta.
- Você sabe que isso é impossível, não sabe? – Disse Drake, coçando o pescoço.
- Talvez. Pelo menos tentarei.
- É. Então vamos tentar.
- Vamos?
Drakeon sorri para sua irmã e ela diz:
- É. Também queremos destruir o deus. Ele levou nossa família, e a família deles. – Ela aponta pra Filipe e Santos.
- Sim. A gente vai – Diz Santos ao se levantar.
- Temos que ir mesmo? – Pergunta Filipe e todos ficam calados. – Brinks. – E também se levanta.
J. Abaixa a cabeça e sorri.
- Tudo bem, vamos lá. – Ele pega suas espadas, e todos saem dali, indo para a próxima cidade.
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Mensagem  Jeffers King Qua Dez 14, 2011 6:00 pm


III – Aterrorizante! O verdadeiro poder de um deus


Antes de sair de casa, Drake, Santos e Filipe pegam suas espadas e as colocam em suas bainhas.
- Estamos prontos. – Santos sorria que nem uma criança alegre que acabara de ganhar um vídeo game novo.
- Estamos... Mas e se morrermos, como fica? – Perguntou Filipe, olhando pra eles.
- Como fica? Fica... A gente... Num caixão... Só isso. – Disse Santos, que começa a rir da cara de assustado de Filipe.
Depois disso, todos saem, e vão em direção a próxima cidade.

...

- Você não sabe pra onde estamos indo, não é? – Pergunta Bunhilde.
- Sei sim. – J. Suspira – Pra cidade do deus Spherion. Não?
Todos riram.
- Sim, é. Mas estou falando do nome.
- Ah... – J. se toca e diz – Não sei o nome das cidades dessa dimensão.
- Cara, você mora aqui e não sabe nada das cidades. - Interferiu Drake. - E como sabe que esse é o caminho certo?
- Me disseram que era pra ir direto, pelo norte.
Drake coça o pescoço e diz:
- Tudo bem. Nós estamos indo para Safesy, onde fica o castelo do Deus Spherion.
- É. Lá deve ser um lugar cheio de armadilhas, então tomem muito cuidado. – Diz Brunhilde, olhando pro anel.

...

Depois de horas andando, Filipe para e cutuca Santos. Então ele aponta pra frente, no alto, havia um castelo gigante. O topo chegava às nuvens, e parecia que lá, estava tudo escuro. As nuvens negras relampeavam todo o tempo. Todos olham com um pouco de ânsia. O castelo ainda parecia bem longe.
- O castelo de Spherion. – Diz Brunhilde, suspirando nervosamente.
- Estamos quase lá. – Diz J. E todos voltam a andar.
Depois de um tempo caminhando, eles param e observam uma plaquinha dizendo: Safesy City.
- Ah, chegamos! Finalmente. Agora falta bem pouco para alcançarmos o terrível castelo do deus! – Diz Filipe, um pouco empolgado.
- Haha, vamos mostrar pra ele quem é que manda aqui... – Santos para de falar e percebe que não há ninguém lá fora, exceto eles. – Cadê o povo desta cidade?
- Foram mortos. – Diz Drake, fitando o nada. – Spherion deve ter roubado a alma deles.
J. Aperta o punho de sua espada, que estava na cintura.
- Vamos. – Ele começa a andar, com expressão de ódio no rosto.

...

Finalmente, eles chegam ao portão do castelo. E aquilo parecia maior que qualquer coisa que eles já tenham visto. O castelo dava uns 20 quarteirões, mais ou menos. E sua altura chega quase a 1300 metros. O portão era grande, todo de metal, e ele estava trancado.
- Afastam-se – J. Pega a Aklamari, anda até a frente do portão e faz um pequeno movimento de cima par abaixo, cortando a tranca do portão.
- Maneiro... – Diz Filipe.
- Ok. Vamos. – Brunhilde diz, já passando pelo portão do castelo.
Assim que eles chegam ao portão principal, um buraco se abre em baixo de seus pés, e eles caem.
Eram como se fosse um escorregador fechado, todos escorregando até chegar lá em baixo.
- Cara, isso foi assustador. – Santos fala enquanto se levantava.
Eles olham em volta, estava um pouco escuro, e havia três portas a frente. Nada mais.
- Legal. Uma dessas portas deve levar ao caminho certo. – Diz Drake, examinando o local. – Então, vamos nos dividir?
- Eu vou pela ultima porta. – Diz J. Já a abrindo.
- Beleza. Eu e Santos vamos pela do meio. – Diz Filipe.
- Tem certeza? – Pergunta Brunhilde.
- Claro. Nós vamos ficar bem, e seu irmão tem que te proteger. – Santos já passava pela porta.
- Sim. Vamos. – Drake chamava sua irmã. Então todos os cinco fecham as portas.

...

- Ok. Isso não é nada legal. –Depois de passarem, Santos e Filipe escutam um barulho vindo do teto.
Era tipo uma caverna, só que um pouco menor e meio arredondado. Dava um corredor bem grande, nem dava para ver luz em frente. Aquele lugar parecia que era uma descida não-notável.
- Sim. E tenho um mau pressentimento quando a isso. – Disse Santos.
Mal voltaram a andar e uma pedra grande cai atrás deles. Eles olham pra trás e se assustam. A pedra corre em direção a eles.
- CORRE! – Quando Santos olha pra trás, Filipe já estava quase no outro lado do corredor. – ESPERA POR MIM, SEU IDIOTAAAAAA!
Então ambos começam a correr bem rápido. Então, finalmente, conseguem chegar ao outro lado. Depois de ver uma porta, eles entram e fecham bem rápido. Só escutam um estrondo vindo do outro lado.
- Essa foi por pouco. – Diz Filipe, enxugando o suor.
- Sim. Muito pouco. – Então ele olha para frente.
Era uma sala bem iluminada, com coisas de vidro, algumas plantas e cerâmica branca. Então eles vistam um homem sentado numa cadeira, olhando pra eles. Ele usava roupas brancas e tinha um olhar assustador, estava sério e calmo.
- Então são só vocês. – Ele sorri malignamente. – Seus amiguinhos devem estar mortos agora.
- Quem é você? – Pergunta Filipe, já empunhando sua espada.
- Sou aquele que vocês devem estar procurando. O que desejam? Sabe que irei querer almas em troca de algo.
- Queremos te matar! – Santos saca sua espada e vai pra cima do homem. Ele tenta acertá-lo na cabeça, mas acaba certando algo antes, e sua lâmina se quebra.
Não havia nada ali, era apenas os dois no mesmo local, não havia nada que poderia ter quebrado a Lamina, ele nem ao menos a encostou no homem. Então ele sente como se tivesse levado um soco bem forte na barriga, e é arremessado na parede.
- SANTOS! O que você fez com ele? – O homem apenas sorri. – RESPONDE!
- É impossível matar um deus. – Ele fecha os olhos por um momento e faz um movimento com a mão direita. – Sinta o poder das almas.
Filipe começa a ser socado do nada, na barriga, no peito, no rosto... Em todo o lugar. Ele também é arremessado para trás, mas ele também é acertado nas costas e vai para frente. Ele cai no chão, já inconsciente.
Santos tenta se levantar, mas também é atingido nas costas e na cabeça. Então ele desmaia.
- Deixarei vocês viverem um pouco. Caso seus amiguinhos apareçam, vocês avisam que é impossível conseguir algo aqui. Caso contrario, matarei todos vocês. – Ele se levanta e sobe uns degraus, indo para um corredor iluminado. – Aproveitem enquanto estou sendo bonzinho. – Ele dá uma risada e desaparece.
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Mensagem  Jeffers King Qua Dez 21, 2011 2:35 pm

IV - A passagem

Drakeon abre a porta e eles entram. Ele percebe que não há maçaneta naquela porta pelo lado dentro. Ele nem se importou e, assim que ele ia fechá-la, alguém vem correndo lá de dentro e segura a porta.
-ESPERA! Não feche! – Ele estava todo sujo, era bem magro e tinha certa dificuldade em respirar. – Não há nada pra ser visto aqui, aqui não é a entrada.
Ele passa pela porta e ajoelha-se, erguendo as mãos para o alto, e gritando: - Eu saí! Estou livre! Finalmente... Agora vou pra casa. – Assim que ele se levanta e começa a andar ele para, coçando a cabeça.
- Espera aí... NÃO TEM COMO SAIR! – Ele se abaixa, colocando as mãos na cabeça e olhando pra baixo. – Tenho que sair desse lugar...
- Calma, podemos te ajudar. – Diz Brunhilde, indo até ele.
- Você não sabe o quanto eu sofri nesse lugar maluco... Pensei que eu ia morrer, mas felizmente eu vim preparado, tendo a esperança que esse dia chegaria, o dia da minha liberdade! – Ele se levanta, novamente fazendo pose de vitória.
- Ok. Você passou quanto tempo preso? – Pergunta Drake, com desinteresse.
- Três semanas. – Ele diz, em voz baixa, olhando pro nada/
- Três? E como sobreviveu? – Brunhilde erguia uma sobrancelha.
- Eu trouxe uma mochila com suprimentos, eu tive que comer pouco... Senão acabava tudo bem rápido. – Diz ele, suspirando. – Bem, acho que devo escolher uma dessas portas. – Ele caminha, cruza os braços e fica olhando pras duas ultimas portas.
- Tudo bem, vamos escolher uma. – Diz Drake, suspirando - Mas antes, você tem que contar o que pretende fazer quando passarmos. Qual é o seu objetivo aqui?
- Bem, meu objetivo é—
Um estrondo interrompe a conversa e poeira se espalha por todo o local. Era a porta que J. tinha entrado.
- Ah, ainda estão aqui. – Quando a poeira baixa, eles vêem J. Segurando a Aklamari e, a porta já toda despedaçada no chão. – Eu acho que ali não era a saída.
Brunhilde olha pra ele.
- Não gostou do lugar? Pode tentar outro, talvez. – Ela sorri.
- Não, não. Ali só tem lava e... mais lava. Sem portas, sem passagens, sem nada. E essa outra aqui... – Ele olha pro chão –...não tinha maçaneta por dentro.
- Nenhuma deve ter. – Diz Drake olhando pra porta do meio. – São feitas pra ficarmos trancados por dentro. – Ele caminha até ela e toca na maçaneta. – Santos e Filipe já devem ter passado, ou...
Ele para e volta a falar.
- ...Eles podem estar mortos. Talvez não tenha uma passagem aqui. – Ele põe as mãos na cabeça. – NÓS IREMOS MORRER!
- Ei, ei... Não se desespere. Iremos tentar essa agora. –Diz ela, caminhando até ele. – Se não der em nada, tiraremos aqueles dois daí e tentaremos sair desse lugar.
- Bem... – J. olha pro homem sujo – Quem é ele?
- Ele é... quem é você mesmo? – Brunhilde olha pra ele
- Ah sim, desculpem-me, meu nome é Caio. Prazer.
- Hm... Eu sou Brunhilde, e esses são J., um amigo e Drake, meu irmão.
...
Eles abrem a porta e passam. Vão caminhando por um corredor escuro e estreito.
- Legal, isso está muito fácil. – Diz Caio, vindo logo atrás.
- Sim, e o que é aquilo? –Drake aponta pra onde estavam indo – Isso é uma pedra?
- Sim, e é enorme. – Diz Brunhilde, estreitando os olhos. – E... ela está...
- ...subindo? – J. Para e vê que a pedra estava sendo levada pelo teto. Logo a frente existia uma porta.
- Vejam! Aquela tem maçaneta, esse é o caminho certo! – Ao dizer isso, Caio sente um tremor e olha pra trás.
A pedra que foi sugada pelo teto desce atrás deles e começa a rolar.
- Droga, isso vai nos esmagar! Corram! – Ele diz, já quase chegando perto da porta.
- Que energia, ele nem espera. – Brunhilde diz, correndo atrás dele, junto com drake.
J. Para, olha para a pedra e põe a mão no peito. Ele suspira e diz: - Hoje não... – Então corre junto com eles.
Finalmente eles passam pela porta e fecham.
- Aiai... que cansativo – Caio colocava as mãos nos joelhos e respirava fundo. – E... – ele aponta pra dois corpos no chão – Quem são eles?
- Santos! Filipe! – Drake e Brunhilde correm até eles e os examinam. – O que aconteceu? – Pergunta Brunhilde, mas nenhum deles acorda.
- Eles parecem vivos. Vamos deixá-los descansando aqui, e vamos encontrar o deus. – J. fica com ódio nos olhos – Aposto que isso é coisa dele.
Ele vai pelo corredor iluminado e sobe alguns degraus, abrindo uma porta que tinha logo à frente. Então ele vê várias pessoas numa sala enorme, cheia de máquinas.
- O que é isto... – Ele fica paralisado. Os outros três chegam logo atrás, também olhando aquilo.
Uma máquina gigantesca no meio, refletindo uma luz branca e forte. A máquina era grande, talvez levava até o topo do castelo. Mas eles não sabiam o que era aquilo, só viam várias pessoas em volta da máquina, rodando-a, sem parar. Máquinas menores haviam pelos cantos, com algumas pessoas mexendo nelas.
- O que esse cara pretende? – J. Aperta a mão em punho e grita: - SPHERIOOOON!
No alto do castelo, um homem olhava por uma janela.
- Vejam, eles conseguiram passar. Hum... Como pensei, eles são fortes. Mas não podem vencer um deus. – Spherion sorria maleficamente.
Havia outros três homens atrás dele, todos com uma espada e roupas brancas.
- Acabem com eles, isso será divertido. – Diz Spherion, ainda sorrindo e olhando pela janela.
- Sim, mestre. – Diz o mais alto, e todos os três saem, indo para as escadas.
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Fanfic - A Lenda das 12 Dimensões (I) Empty Re: Fanfic - A Lenda das 12 Dimensões (I)

Mensagem  Jeffers King Qui Dez 29, 2011 3:37 pm

V - Maldições

Os três cavaleiros brancos descem as escadas e vão em direção a J. e seu grupo. Enquanto isso, Spherion observava tudo do que parecia ser o terceiro andar.
J. Olha pra cima e vê o rosto de Spherion olhando pela janela.
- Deve ser ele.
Depois olha pra baixo e vê três homens se aproximando. O do meio era careca, com mais ou menos 38 ou 39 anos de idade. Ele parecia vbm forte, carregava uma espada na cintura, como todos os outros. O da esquerda era moreno, com cabelos pretos e longos, ele tinha uma cicatriz na testa, como um corte profundo, que levava até o olho esquerdo. O da direita era loiro e estava com um palito de dente na boca.
- Ok, quem são esses caras? – Caio pergunta, apontando pra eles e olhando pra Drakeon.
- Não sei. Mas tenho um mau pressentimento. – Drake diz e estala os dedos.
- Temos ordens pra matar algumas baratas. – Diz o careca, então os três sacam suas espadas.
J. Tira sua espada da cintura e aponta pra Caio.
- Se perdê-la eu lhe mato. – Ele olha pra ele, encostando a espada em seu rosto. – Pegue-a.
Caio pega a espada e diz:
- Eu nunca usei uma espada antes.
- Pois terá que aprender. – Brunhilde fecha a mão em punho e seu anel começa a brilhar, então ela abre as mãos e vê uma poeira roxa se formando entre elas, ela aponta pros guerreiros. Aquilo virara um arco com flecha. Era roxo, da cor do anel.
- Uau... – Cai fica impressionado com aquilo.
J. Apenas observava. “Tenho que ir até Spherion, mas tenho que acabar com esses idiotas antes.” – Ele pensa. Então saca a Aklamari e vê Drake se enfiando na frente deles, ficando cara a cara com os guerreiros brancos.
- Vá, J. Cuidaremos desses aqui. – Ele diz – Só não mate Spherion antes de chegarmos lá – Ele sorri.
Drakeon tira a camisa, jogando-a no chão. Ele tinha uma tatuagem de um lobo nas costas, era grande, e parecia feroz. J. viu aquilo e deu um passo atrás. “Ele... tem...” – Ele pensa, meio assustado com aquilo. Brunhilde fica observando a expressão no rosto de J.
De repente a pele de Drakeon começa a cair, ele vai ficando mais alto e vai criando pelos pelo corpo. Começa a criar garras e a gritar.
Os guerreiros dão um passo para trás e o da direita diz algo como: Licantropo.
- Um... Lo-lo-...Lobo... LOBISOMEM? – Caio cai sentado no chão e começa a tremer. – Isso não... isso não... era pra existir!
- Não se preocupe, ele ainda está consciente. É só uma pequena maldição que ele tem. – Diz Brunhilde, apontando o arco com flecha pro guerreiro loiro. – Vá, J. Rápido!
J. Suspira e corre, passando pelos guerreiros que iriam atrás dele, mas Drakeon os impediram, dando um soco no chão e fazendo tudo balançar.
- Opa, opa. Eu acho que só esse lobinho e aquela garota com aquele anel misterioso darão um grande problema. – Diz o careca.
- Eu cuido do loiro. – Diz Brunhilde.
Drake encarava o careca.
- Eu tenho que ir contra esse maluco da cicatriz? – Caio pega uma pedra e joga ele. O homem segura a pedra com as mãos e a esmaga, deixando os pedaços caírem. – Ok, muito legal. Tchau. – Ele corre pra longe.
- Não o deixe escapar, Dry. – Diz o careca.
Dry começa a correr atrás de Caio, que já estava bem longe.
Assim que o loiro avança pra cima de Brunhilde, Drakeon o pega pela cabeça e o enterra no chão. Ele olha com ódio pro careca e avança em cima dele, mas o careca é muito rápido. Ele conseguiu desviar e, ao mesmo tempo, o atacar com a espada, que fez um arranhão no braço do homem lobo.
O guerreiro careca esquece completamente de Brunhilde e leva uma flechada dela, no ombro. Então Drakeon pula em cima dele e morde seu pescoço, rasgando-o no mesmo momento.
Brunhilde percebe que o loiro já não estava mais no mesmo lugar. Ela fecha os olhos e faz seu arco se tornar uma espada de lâmina roxa, segurando-a na mão direita. O loiro reaparece do nada atrás dela, como uma fumaça tomando forma bem rápida, e atacando-a com a espada.
Brunhilde só faz girar o corpo, abaixando-se e cortando a cintura dele com a espada. Ele cai no chão com a mão na ferida que estava bem grande até, e vê a lâmina roxa cravar em seu peito. Os dois guerreiros se desintegram e desaparece, como uma fumaça.
- E o Caio? Devemos ir salvá-lo? – Drakeon pergunta, já voltando à forma normal, com sua calça rasgada.
- Esses caras são fracos. Se der sorte, Caio consegue vencê-lo. – Diz Brunhilde, fazendo a espada desaparecer como uma fumaça roxa, voltando para o anel. – Mas de qualquer forma, eu vou atrás do Caio. J. vai precisar de sua ajuda pra derrotar Spherion. Chego lá me um minuto. – Ela corre, indo a procura de Caio e Dry.
...
Enquanto isso, J. já estava entrando na sala onde Spherion estava, ele correu muito nos degraus para chegar lá. Ele abre a porta e vê ninguém. Tinha apenas uma cadeira e uma maquina estranha, parecida com uma daquelas maquinas que tinham no térreo.
A sala era pequena e, logo à frente, existia outra porta. J. vai até ela, abrindo-a, então ele vê um homem logo a frente, Spherion, sentado num banco, numa sala arredondada. Era enorme e bem iluminada. J. olha com ódio pra Shperion e diz:
- Finalmente nos encontramos. – Ele já saca sua espada.
O deus ri baixinho e olha pro garoto, sem dizer uma só palavra. Depois olha pra Aklamari e já fecha a cara.
- Conheço essa espada. – Ele se levanta. – Uma das doze armas lendárias. A espada mais poderosa que existe, Aklamari.
- Pois morrerá pela lâmina dela – Ele já aponta a Aklamari para Spherion.
O deus solta uma gargalhada e diz:
- Eu acho que vocês, pequenos insetos, ainda não entenderam... – Ele se aproxima lentamente de J. – Simples humanos não podem derrotar um deus, mesmo que seja com uma das doze armas lendárias.
Ele faz um pequeno movimento com a mão direita. J. nem percebe, acaba caindo no “truque” de Spherion. Uma “força” invisível atinge J. na barriga, com muita força, jogando ele para trás, logo depois vem outra e o atinge nas costas. Ele é arremessado com tudo na parede e cai no chão, sua espada cai a dois metros de distância dele. – Mas... o que... – Ele olha meio atordoado, tentando se levantar. Já estava cuspindo sangue, e estava bem tonto.
O deus começa a rir e se aproxima dele. Logo então, Drakeon entra na sala, já na forma de homem-lobo. J. já olha e grita – NÃO, DRAKE, CORRA! – Mas é tarde demais. Spherion já o ataca, mas com algo diferente. Era como se a “força” invisível estivesse maior, fazendo Drakeon ficar preso na parede. Ele ainda não saíra dali, a força invisível o pressionava pela parede, então subindo aos poucos, ela ganha velocidade. Da parede, ele vai para o teto, que, com muita velocidade, ele é jogado para o alto, fazendo buraco em cada andar, até chegar ao ultimo.
- Mas o que... o que você fez com ele?! – J. se levanta e pega sua espada.
- Ele está amaldiçoado, seria um problema tê-lo aqui para ver minhas Esferas. – Ele ri e faz outro movimento com a mão, mais uma vez, jogando a tal esfera em J, com velocidade.
J. rapidamente faz um movimento com a espada, cortando o ar de baixo para cima. Mas não era só o ar. Ele partira a esfera em duas partes, as duas seguem ao lado dele, jogando-se na parede. Ele olha pra Spherion, seus olhos tinham mudado, estavam como de um felino.
- Irei lhe destruir – Ele diz, com a voz meio agressiva.
Spherion olha pra ele, com uma sobrancelha erguida. “Então ele também tem uma maldição...” – Ele pensa. – “Mas ainda não vai servir”
- Hm... Quem diria agora você consegue ver minhas almas. Que tipo de animal possui? Aposto que é um gatinho.
- Não pretendo usar isso agora, irei acabar com você sem maldição alguma. Acabarei com você apenas com minha vontade vingativa. – Ele grita de ódio e parte pra cima do deus.
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Fanfic - A Lenda das 12 Dimensões (I) Empty Re: Fanfic - A Lenda das 12 Dimensões (I)

Mensagem  Jeffers King Dom Jan 08, 2012 10:50 am

VI – Abençoado

Ao ver que J. se aproximava para atacar, Spherion não fez absolutamente nada além de abrir os braços, com aquele sorriso maléfico no rosto. J. consegue acertá-lo. Ele levanta a Aklamari e o ataca de cima para baixo, fazendo um corte em diagonal em seu peito. Ele rola no chão e para de joelhos, então olha para trás. Spherion está parado, de costas pra J. Ele tenta entender porquê o deus ficara parado quando ele o atacou.
Depois de uma gargalhada, o deus vira o corpo, ficando de frente para J. Ele, com os braços abertos e um corte grande no peito, não sangrava. O corte estava se fechando. E J. não acreditava no que estava vendo.
Ele rapidamente se levanta e recua um pouco, sem tirar os olhos do deus das almas. – “Impossível...” – Ele pensa. E quando o corte se fecha por completo, o Spherion diz:
- Entende agora por que você não é páreo para mim, garoto? Humanos não podem ferir deuses. – Ele abre um largo sorriso.
- Ele é... Imortal... – J. tremia e dava mais passos para trás, ele ofegava e seus olhos já estavam normais. Foi aí que ele ouviu um barulho vindo do teto.

...

Enquanto isso, Caio corria de Dry. Ele ainda estava com a espada em mãos. Passava pelas pessoas, empurrando algumas e as vezes tentando se camuflar entre elas. Mas era inútil, Dry sempre conseguia vê-lo.
Brunhilde vinha logo atrás de Dry, um pouco mais longe, ela já estava bem cansada, mas mesmo assim não parou. Ela já estava com seu arco pronto, só esperando uma brecha pra poder atirar em Dry.
Depois de correr muito, Caio chega ao meio da grande sala, onde estava a máquina gigante com luz. Ele encontra uma pequena porta nela. – Por que tem isso aqui? – Ele pergunta pra si mesmo, mas estava perdendo tempo demais, então entra lá dentro.
Agora ele estava dentro daquilo, na luz. Sentia sua pele esquentar, e não conseguia enxergar nada, pois estava tudo muito claro. Ele se sentia tonto, e não sabia o porque. Ele começa a ouvir vozes, e sentia fortes presenças por perto, mas não ouviu o barulho daquela pequena porta abrindo.
Lá fora, Dry já chega perto da maquina. Ele encosta a mão na porta e Brunhilde aponta o arco pra ele. O mesmo lha para trás e sorri.
- Isso não irá me destruir. Eu sou diferente deles, sou o mais forte. – Ele ri e olha pro lado.
Aliás, todo mundo olhou pro lado direito. Todas as pessoas que estavam trabalhando naquelas maquinas olharam. Vinha alguém, um homem alto, de cabelo preto e roupas pretas. Ele andava meio que despreocupado, com as mãos nos bolsos e assobiando.
Brunhilde logo desfaz a arma e olha pra ele, assustada.
- Ele... Ele é... Não pode ser...
...
J. Escuta o barulho vindo lá de cima, e ficava mais forte a cada segundo. Até que algo cai de lá, indo para cima de Spherion. O mesmo salta para trás e já arma as esferas. Drakeon caiu em pé. Estava com muito ódio. Suas garras de quase 20 cm e suas presas enormes diziam tudo.
Spherion dispara três esferas com muita velocidade pra cima de Drakeon, que apenas move as mãos e elas se despedaçam. Ele parte pra cima do deus, mas ele é rápido demais. Vem mais uma esfera do chão, e pega bem no queixo de Drakeon. Ele cai de costas no chão, tentando se levantar.
- Hahaha... Vejamos, muito corajoso até. – Spherion começa a flutuar e abre os braços. Vários objetos transparentes aparecem no ar, como pequenas lâminas, mas rodando bem rápido. Eram muitas, talvez umas cem em volta do deus. Drakeon se levanta rapidamente e corre até J. – Sofra. – Diz o deus e as lâminas disparam com muita velocidade. Elas cortam a parede, e objetos que estavam na sala. Quando ia pegar em J, Drakeon se mete na frente dele, o protegendo.
Drakeon dispara para trás, caindo ao lado de J. Ele estava perdendo muito sangue, e já estava voltando à forma normal.
- Drake! – J. Olha pra ele e olha pra Spherion, que só ria com aquilo.
- Hahaha... Chegou a sua vez, garoto. – Spherion ergue a mão para J. Depois ele fecha a cara e olha para o lado. Ele ouvia passos, vinha gente ali.
Um homem todo de preto vinha, com um garoto e uma garota. Spherion suspira ao olhar para o rosto do homem.
- Oh... Olha só... Quanto tempo, meu amigo. – Diz o homem, sorrindo. – Venha, vamos, me dê um abraço!
- O que você quer, Omegalorde?- Spherion olhava pra ele com desânimo.
- Um abraço? – Ele ri – Nada, nada... só vim conferir umas coisinhas.
J. Olha pro homem e diz:
- Mestre!?
- Mestre? – Pergunta Brunhilde, aparecendo logo atrás de Omega. – Você foi treinado... por um deus?
- Deus? – Ele pergunta meio confuso. – Você é deus? Mas como assim? – Ele olha Pra Omegalorde.
O mesmo se aproximava e para na frente dele.
- Falta uma coisa, J.
- O quê? – Ele pergunta.
Omega aponta o dedo indicador para o peito do garoto. – Sua morte. – Um raio de luz negra sai do dedo dele, atravessando o peito de J. e fazendo um buraco no chão.
J. põe a mão no peito e vê o sangue escorrer por dentre seus dedos. Ele cai pro lado, já sem vida.
- JOTA! – Brunhilde grita e tenta correr até ele, mas Caio a segura.
- Calma. Espera, tem algo errado. Os espíritos... eles estão falando comigo.
- Hã? – Ela pergunta, olhando pra ele como se estivesse louco.
Spherion observa tudo aquilo e olha pra Omega, meio confuso.
- O que foi isso tudo? – Ele pergunta.
- Ah... Eu que tenho que perguntar. O que está tramando, deus das almas? – Omega se aproximava de Spherion, que o olhava com desprezo.
- Hm... Por que está me perguntando? Não é você que sabe de tudo?
Omegalorde ri.
- Tudo bem, soube que está num tipo de acordo com o deus banido. Você sabe quem. E também sabe que correrá o risco de ser banido do templo dos deuses.
- Ora, um simples corpo não faz falta. – Ele sorri.
- Hum. Então já vou indo, irei para o templo, para dar notícias ao Rei. – Ele se vira e começa a andar.
- Não acho que irá sair daqui tão cedo, Omegalorde. – Ele já faz aparecer várias lâminas em volta de Omega.
Omegalorde sorri, sem se virar.
- Já está pronto.
- O quê?
Spherion ouve um barulho e olha para trás. O corpo de J. estava flutuando, brilhando muito. Seu peito havia cicatrizado e não parava de tremer. De repente ele para de brilhar e fica de pé, com sua espada na mão.
- O que você fez?! – Ele volta a olhar pra Omega, mas o mesmo não está lá. Ele volta a olhar pra J. – Omegalorde, seu maldito. Você o abençoou?
J. Olhava para suas próprias mãos. – “Me sinto mais leve” – Ele pensa e balança sua espada, com uma estranha facilidade e velocidade. Ele sorri. – “Obrigado, mestre.” – Então aponta a espada para Spherion.
- Pode vir agora. –J. Diz.
“Se for o que eu estou pensando, se ele estiver mesmo abençoado, é sinal que ele pode me ferir. Maldito, vou matá-lo depois que acabar com esse pirralho, Deus das trevas.” – Spherion arma várias lâminas e esferas no local. De alguma forma, J. podia ver sem o poder da maldição.
- J. Ele está bem. Tenho que ir pegar meu irmão e trazê-lo pra cá. – Diz Brunhilde, ainda ao lado de Caio.
Caio ri e diz:
- Eu disse que tinha algo estranho. Eu não sei porque, mas as almas estão me contando tudo... – Ele para por um segundo e corre, indo em direção a grande máquina – Preciso fazer uma coisa, já volto.
Ela fica olhando pra ele – “Garoto estranho.” – Ela volta a olhar pros outros dois. Estavam armados, olhando um para o outro. Tentando prever quem atacaria quem primeiro. – Vai ser uma luta e tanto.

Continua...
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